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Carta aberta a Cristiano Ronaldo

[Pedi licença aos meus amigos donos deste blogue para escrever esta carta, cujo conteúdo sei à partida, eles estarem de acordo. De qualquer forma, obrigado Foot e Ball.] Olá Cristiano, Não vou estar com meias palavras: tu és o português mais importante de sempre! Tiveste um azar na vida, ter nascido em Portugal. Esta terra, outrora grande, tem-se vindo a deixar consumir pelos pequeninos, por aqueles que pouco ou nada são. Em vez de engrandecerem aquilo que de melhor nós, Portugal, temos, insistem em rebaixar e achincalhar aquele que é o nosso maior símbolo. A inveja não é coisa nova neste país, mas, como nunca tinha havido ninguém tão grande como tu, essa inveja exponenciou-se e elevou-se a níveis que roçam o ridículo, o absurdo. No íntimo, essas pessoas sabem que, quando todos nós tivermos morrido, daqui a 500 anos, deles ninguém falará, ninguém se lembrará pois terão desaparecido na poeira dos tempos, enquanto tu continuarás a existir porque na história prevalecem os melhores e tu fa

Sporting, para onde vais?

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Algo ficou claro para mim: não poderia escrever este texto ontem, após o jogo com o Frankfurt. Precisava de tempo e de distanciamento pois não mais queria escrever alguma coisa circunstancial, antes sim, palavras e frases que dificilmente serão mudadas ou desmentidas. Depois hesitei na forma em como começar o texto, mas lendo algumas opiniões que circulam pelas redes sociais, o caminho tornou-se claro. Ponto 1 - A competência de Rúben Amorim Li algures que Amorim só joga em 3-4-3 porque não sabe mais e não sabe como treinar outros sistemas. Quem escreveu tal coisa, ou é mal intencionado ou ignorante. No nível mais primário de todos os cursos de treinadores de futebol, o primeiro sistema a ser é ensinado é o 4-3-3. Depois vem o 4-4-2 e só a seguir se chega aos verdadeiramente mais difíceis: o sistema que adoptou, o 3-4-3 ou a variante 3-5-2 e por fim, aquele que talvez seja mais complicado de afinar e levar a bom porto, o 4-4-2 losango. Portanto, se RA instituiu um sistema no futebol do

Cristiano Ronaldo: história de um calvário

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Numa coisa creio que todos estamos de acordo: ninguém tem a informação completa do que se passou na pré-época. Sabe-se da morte do seu filho e que o Manchester United o autorizou a estar ausente. Estes são os únicos factos indesmentíveis e, como tal, não sujeitos a interpretações. De resto, se CR7 queria ou não continuar no Manchester United e se houve clubes a quem Jorge Mendes o ofereceu, são meras especulações, que, por mais vezes repetidas não se tornarão em verdades. Estas e outras. O que mais sabemos factualmente? - Cristiano apresentou-se poucos dias antes do início da época oficial; - Quando confrontado com o que esperava dele, Ten Hag respondeu: “ golos, muitos golos ”. - Depois Ronaldo foi sendo lançado na equipa. Primeiro jogando apenas partes dos 90 minutos, o que se entendia, dada a sua forma não estar ao nível dos companheiros e a integração nas ideias de jogo do treinador não poderem ainda estar assimiladas; - Seguiu-se o primeiro jogo completo. Aconteceu na Liga Europa,

Casa Pia, o jogo mais importante da época para o Sporting

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Confesso que não contava voltar ao tema Sporting / Rúben Amorim tão cedo, mas as circunstâncias assim o determinaram. Então o que há de novo? Não querendo dizer que uma derrota do SCP com um clube da Liga 3 é normal, porque de todo não o é, as novidades surgiram na comunicação. Na conferencia de imprensa do pós jogo, Rúben disse muito e sobretudo algumas coisas que são novidades absolutas. Foi muito falada a já célebre frase “ no fim a culpa não morrerá solteira ” e também eu tecerei algumas considerações sobre ela. No entanto, a meu ver, houve outra frase que revelou muito mais do que a já citada e enigmática frase. Refiro-me a: “ não haverá investimento no mercado de Janeiro. Iremos começar um novo ciclo. ”. Desde logo, uma coisa salta à vista: Rúben não tenciona sair agora, nem a meio desta época e quer ficar (pelo menos) para a próxima. Tudo depende da concepção de “ciclo”, sendo que mesmo os pontos de vista mais redutores dificilmente apontarão 1 ano ou 1 ano e meio suficientes pa